Capítulo Quatro
-
Quero ver como é que ela vai nos aborrecer hoje – sussurrou Micael em meu
ouvido, enquanto a diretora Martin adentrava o palco de auditório para a nossa
reunião semanal.
Esforcei–me
para não soltar uma gargalhada.
-
Talvez seja aquele discurso de “mantenha a escola limpa” – a Sra. Martin, uma
mulher baixinha e rechonchuda com um enorme topete alaranjado, era
definitivamente enfadonha.
Mas,
pelo jeito que as coisas caminhavam, eu achava que tudo era possível. Até mesmo
um discurso interessante da minha diretora. Além do mais, quem imaginaria que
Micael ficaria esperando do lado de fora da minha sala para que nós pudéssemos
sentar juntos na reunião?
Aquilo
foi realmente romântico.
-
Bom dia, alunos da escola Emerson – começou a Sra. Martin. - Nesse fim de semana
eu estava pensando sobre responsabilidade…
-
Não – murmurei para Micael. – É o discurso de dever de
casa.
Ele
sorriu para mim. Eu achei ótimo que nós pudéssemos fazer gozação juntos. Talvez
existisse um pouco de Arthur nele, afinal de contas.
Enquanto
a Sra. Martin divagava sobre a importância de estudar, percebi que tinha a
oportunidade perfeita para analisar os casais na platéia: vendo o quanto eles se
sentavam próximos um do outro, se eles ficavam de mãos dadas ou não, se trocavam
olhares ou estavam realmente prestando atenção a
diretora.
Anthony
Perez e Shay–Lee Ibanez. Eles
estavam no último ano e eram populares na escola Emerson. Estudei o modo como se
recostavam um no outro, como ele segurava a mão esquerda sobre o seu colo. Como
ela chegava a esticar todo seu braço esquerdo – que estava livre – para coçar
seu ombro direito sem desvencilhar a mão direita do namorado. Isso era
sentimental demais? Ou apenas carinhoso?
Eu
estava tão ocupada observando os casais que nem percebi a Sra. Martin chamando o
consultor do livro anual dos alunos, o Sr. Kensington para um pronunciamento
especial.
O
Sr. Kensington anunciou que a eleição para o historiador da escola aconteceria
em duas semanas, e que os candidatos poderiam começar a colar cartazes da
campanha a partir do dia seguinte. Ele mencionou algo sobre um debate, no qual
os alunos poderiam ouvir o que os candidatos haviam
planejado.
O
historiador da escola era responsável por documentar os altos e baixos do ano
para o livro anual dos alunos. Era algo bem importante na escola
Emerson.
Olhei ao redor na platéia, procurando mais casais para estudar enquanto o Sr. Kensington continuava falando.
Olhei ao redor na platéia, procurando mais casais para estudar enquanto o Sr. Kensington continuava falando.
Uau!
Um momento! Aqueles dois que estavam completamente grudados eram Arthur e
Pérola? É verdade que não estavam de mãos dadas ou coisa parecida, mas o cabelo
dela estava praticamente espanando o ombro dele.
Arthur
havia me telefonado antes e depois do seu encontro com Pérola no sábado à noite.
E depois havia revisado cada detalhe durante a nossa ida habitual ao Bowl–a–Rama
para comer batatas fritas. Ele e Pérola tinham se dado super bem e se beijado
duas vezes. Na boca.
Micael
e eu não tínhamos nos beijado na boca em nosso primeiro encontro. Mas eu podia
apostar que ele beijava incrivelmente bem.
“Será
que o Arthur também beijava bem?”
Virei–me
para frente, chocada com o pensamento que havia acabado de passar em minha
cabeça. De onde eu tinha tirado aquilo? Arthur e eu já tínhamos abraçado e nos
beijado mil vezes. Não beijo de namorados, é claro, mas dar bitoquinhas não era
problema nenhuma para nós. Dei mais uma espiada de canto de olho em Arthur e
Pérola. Ela fitava os olhos dele, ambos concentrados em uma
conversa.
-
Terra chamando Lua – Micael sorria para mim. Eu nem tinha percebido que a
reunião já terminara. - Você ouviu alguma palavra que o Sr. Kensignton
falou?
-
Tudinho – menti, enquanto nos levantávamos para sair. Eu não queria que ele
soubesse que eu havia bisbilhotado os casais da platéia durante o pronunciamento
sobre o livro anual dos alunos. - Ei, então você está interessado em concorrer
ao cargo de historiador? – perguntei. Neste momento já estávamos espremido por
um zilhão de estudantes que tentavam deixar o auditório.
-
Com certeza – disse ele. - Eu quero mesmo ganhar.
-
Não vai ser muito trabalho? – perguntei. - Você já tem tanta responsabilidade no
jornal!
- Eu preciso de desafios, Lua – retrucou ele. - Caso contrário, eu fico entediado.
- Eu preciso de desafios, Lua – retrucou ele. - Caso contrário, eu fico entediado.
Imediatamente
eu percebi que estava “secando” Micael – olhando–o com aquela expressão
descarada de admiração. Mas eu não podia evitar. Ele era tão ambicioso. Tão
empreendedor. Tão capaz de fazer tudo.
-
Sabe – falou ele, se aproximando de mim -, essas eleições não são nada mais do
que concursos de popularidade. Um monte de gente aqui sabe quem eu sou, mesmo
com o costume de fica à parte da multidão. Por isso eu tenho certeza que se
pessoas mais extrovertidas concorrem ao cargo de historiador, eu posso perder. O
que seria uma grande pena para toda a escola, pois eu trabalharia muito e
levaria muito a sério.
-
Eu votaria em você – disse, sorrindo.
-
Ei, você se interessaria em me ajudar com a campanha? - perguntou ele. - Você é
uma ótima redatora, e tenho certeza de que poderia criar uns bons slogans. Além
disso, você poderia me ajudar a escrever o meu discurso para o debate. Seriamos
um time como já somos lá no Postscript.
Um
time…
-
Uau, então eu seria uma espécie de diretora da sua campanha? –
falei.
Eu
conseguiria ter soado mais excitada do que isso? Era preciso manter minha
alegria sob controle, ou eu começaria a pular como uma louca na frente de
Micael! Tudo bem, com toda a calma, agora.
-
Pode contar comigo!
Isso
foi tão lisonjeiro. Ele estava pedindo a minha ajuda. Micael
Borges!
Mal
podia esperar pra contar pra Arthur.
***
-
Isso é incrível! – exclamou Sophia, fechando com força a porta de ferro do seu
armário.
- O que é incrível? – perguntou Mel, assim que chegou perto de nós.
- O que é incrível? – perguntou Mel, assim que chegou perto de nós.
-
Olha isso – Sophia falou pra Mel - primeiro Micael a leva para um restaurante
caro e a convida para o baile do dia dos namorados. Agora o cara quer que ela
ajude na campanha dele para historiador da escola. Ele está apaixonado, sem
dúvida!
-
Você acha mesmo? – perguntei quase histérica. - Essas coisas significam que ele
gosta de mim, gosta, muito? Gosta como namorado e
namorada?
Sophia
olhou perplexa para mim, então colocou sua mão sobre minha
testa.
-
Tá se sentindo bem? Tá com febre? Porque essa não é a Lua Blanco que eu conheço.
Você tá completamente perdida!
Mel
soltou uma gargalhada e prendeu seus longos cabelos loiros em um nó
frouxo.
-
Então, talvez ele não seja um “mala”, afinal de contas. Ele até parece ser
legal.
-
Ele é – garanti a ela. - Muito, muito, muito legal. Ele é tão diferente dos
outros garotos…
- O Arthur ainda tem as desconfianças dele? – perguntou Mel. - Por que pode ser bem estranho o seu melhor amigo achar seu namorado um chato.
- O Arthur ainda tem as desconfianças dele? – perguntou Mel. - Por que pode ser bem estranho o seu melhor amigo achar seu namorado um chato.
Eu
já havia mencionado a Sophia e Mel que Arthur não tinha muita simpatia por
Micael. As duas falaram que talvez Arthur estivesse com ciúmes de que outro
garoto estaria tomando todo o meu tempo. Elas nem desconfiavam do quanto estavam
certas. Mas durante o resto do fim de semana, eu tinha ficado pensando se o
problema era apenas ciúme, de fato. Parecia que Arthur não gostava de Micael por
motivos próprios.
-
Ele não é meu namorado...ainda. – corrigi Mel. - Tenho certeza de que se Arthur
conhecer Micael um pouco melhor vai ver que ele é um cara
legal.
Mas
e se isso não acontecesse? E se meu melhor amigo e o meu pretendente a namorado
se odiassem profundamente?
***
Espiei
as mesas da lanchonete a procura de Arthur, carregando minha bandeja com muito
cuidado para que minha salada não acabasse com molho de refrigerante. Ei, lá
estava ele: eu reconheceria aquele cabelo grosso e brilhante e aquele suéter
azul felpudo em qualquer lugar. Mal podia esperar para contar que eu ia ajudar
Micael em sua campanha. Caminhei, me desviando das pessoas, em direção a um
lugar vazio na mesa de Arthur. Mas eu não havia percebido que Pérola também
estava lá.
-
Oi, Lua – disse Arthur. - Que bom que achou a gente.
-
É… oi – falei, percebendo a mão de Pérola segurando suavemente o braço de
Arthur.
- Oi, Lua – disse Pérola. O cabelo dela estava preso em uma longa trança que pendia sobre um dos ombros. Timidamente, eu passei os dedos pelos meus cachos que chegavam um pouco abaixo da orelha. Arthur havia tido um ataque quando eu cortara meu cabelo há alguns anos atrás. De fato, meu cabelo, já havia sido mais longo que o de Pérola.
- Oi, Lua – disse Pérola. O cabelo dela estava preso em uma longa trança que pendia sobre um dos ombros. Timidamente, eu passei os dedos pelos meus cachos que chegavam um pouco abaixo da orelha. Arthur havia tido um ataque quando eu cortara meu cabelo há alguns anos atrás. De fato, meu cabelo, já havia sido mais longo que o de Pérola.
“Mas
cabelos longos estão fora de moda”, pensei.
-
A gente tava conversando sobre uma coisa engraçada que aconteceu hoje na aula de
química – explicou Arthur, que olhou para Pérola, que desatou a
rir.
Eu
balancei a cabeça, sem saber o que fazer. Será que eles queriam continuar
falando sobre isso sozinhos? Dei uma olhada pela lanchonete. Estava cheia de
mais para eu conseguir um outro lugar. Coloquei minha bandeja na mesa e
sentei–me na cadeira em frente a Arthur.
-
Então, o que aconteceu? – perguntei, enfiando o garfo em minha salada. Eu não
gostava de me sentir constrangida daquele jeito. - O que foi tão
engraçado?
-
Bem, o Briam Potter pegou o béquer, aquele copo de vidro no laboratório –
começou Arthur.
-
E, na mesma hora, a sra. Hunt entrou na sala – continuou Pérola. Logo em
seguida, ela e Arthur se entreolharam e começaram a gargalhar
compulsivamente.
-
Você tinha que estar lá – disse Arthur, balançando a
cabeça.
-
Parece que sim – disse e abri um pequeno sorriso.
-
E aí, como está o seu dia? – Pérola perguntou sorridente, sua cadeira
terrivelmente grudada a de Arthur. Eles estariam com as mãos dadas debaixo da
mesa? Tive que conter o meu impulso de examinar.
-
Tudo bem – respondi educadamente, mastigando um tomate sem gosto. Notei que
havia uma pequena espinha se formando na bochecha esquerda de Pérola. Por algum
motivo, aquilo me deixou feliz.
Por
um minuto ou dois, ninguém pronunciou uma palavra. Eu não conseguia acreditar
que estava me sentindo acanhada ao lado de Arthur. Era como se a presença de
Pérola tivesse tampado as minhas cordas vocais.
-
Então, Pérola… – falei, vasculhando a minha mente a procura de algo simpático
para dizer. Eu tinha obrigação de fazer isso pro Arthur, independente de quem
fosse sua namorada.
-
Lua!
Olhei
para o alto, surpresa.
Micael
estava em pé, sorrindo para mim, incrivelmente sexy com seus cabelos castanhos
balançando ao vento. Ele tinha uma sacola de papel marrom em suas mãos.
- Ei, esse lugar tá ocupado? – perguntou, apontando para a cadeira ao meu lado.
- Ei, esse lugar tá ocupado? – perguntou, apontando para a cadeira ao meu lado.
-
Não! – falei sorrindo, feliz pelo encontro inesperado. Micael não só estava me
salvando de uma situação constrangedora, mas estava procurando uma ótima chance
para que Arthur pudesse conhecê–lo melhor.
Ao
sentar, Micael balançou a cabeça, cumprimentando Arthur e
Pérola.
-
Você já entrevistou alguém para o artigo do dia dos namorados? – perguntou ele,
antes de dar uma garfada enorme em sua salada de frango.
-
Só uma pessoa – contei a ele, arrependida por não ter feito mais entrevistas. Eu
estava tão ansiosa e preocupada em fazer um bom trabalho que eu vinha adiando o
começo.
- Ei, você já entrevistou esses dois? – perguntou Micael, apontando para Arthur e Pérola. - Há quanto tempo vocês são um casal?
- Ei, você já entrevistou esses dois? – perguntou Micael, apontando para Arthur e Pérola. - Há quanto tempo vocês são um casal?
-
Não faz muito tempo – respondeu Pérola, soltando uma risadinha. Arthur sorriu,
mas eu tinha certeza que ele estava desconfortável.
-
Então, vocês seriam perfeitos para a entrevista! – comentou Micael,
entusiasmado. - Seria ótimo entrevistar casais em diferentes etapas do namoro –
ele me disse, levantando sua sobrancelha direita como se eu estivesse entendendo
as reais intenções dele.
-
Eu acho que isso poderia ser divertido – anunciou Pérola. - Eu adoraria que você
nos entrevistasse – continuou, enquanto colocava a mão sobre o braço de Arthur.
- Se não tiver nenhum problema pra você.
-
Por mim, tudo bem – respondeu Arthur, com a expressão ligeiramente mais
tranqüila.
Eles começaram a sussurrar entre si e Micael virou–se para mim.
Eles começaram a sussurrar entre si e Micael virou–se para mim.
-
Um casal recente, eles são perfeitos para o nosso artigo. – então, ele abaixou o
tom de voz. - E você viu como os olhos dela brilharam quando ouviu a palavra
“casal”? Todo mundo precisa de rótulos. É como se ninguém fosse maduro ou seguro
o suficiente.
-
Como você sabe que eles são um casal recente? – sussurrei,
impaciente.
Micael
fez uma expressão de satisfação.
-
Eu sou um jornalista, Lua. Faz parte do meu trabalho decifrar a linguagem
corporal. Observe os dois. – olhei para Arthur e para Pérola como se estivesse
vendo – os pela primeira vez. - Preste atenção como eles trocam olhares, as duas
cadeiras estão praticamente coladas, a mão dela sobre a perna
dele…
-
É você está certo – falei cortando-o - Eu to vendo – afirmei. De repente, me
chamou a atenção de que minhas mãos estavam sobre a mesa, bem na minha frente.
As de Micael estavam sobre o colo dele. Nós também não havíamos começado a sair
juntos? Por que estávamos tão distantes um do outro? Por que não estávamos de
mãos dadas?
“Dãh,
Lua”, falei para mim mesma. “Você já esqueceu qual é o mote da matéria do dia
dos namorados? Esse tipo de coisa é completamente contra tudo que você e Frank
conversam. DPAs, sentimentalismo, romantismo exagerado. Aquelas coisas todas
deixam vocês enojados, não é?
Então,
por que, de uma hora para outra, eu estava imaginando como seria
experimentá–las?
-
Parece divertido – falou Pérola, interrompendo o meu devaneio. - Assim que você
quiser nos entrevistar, estamos disponíveis.
Arthur
concordou com a cabeça.
-
Basta falar a hora e o local.
-
Falando em “hora e local” – disse Micael, virando–se para mim -, amanhã vai
acontecer uma palestra na qual eu estou interessado. Uma das amigas do meu pai,
a Dra. Muzacz, que é professora de redação da faculdade de Hopkins, vai falar
sobre as matérias de opinião no jornalismo. Pode ser uma boa ajuda para a edição
do dia dos namorados.
-
Uma palestra de faculdade? – perguntei. Eu nunca havia colocado os pés em uma
faculdade. Isso soava como um programa maravilhosamente
adulto.
-
Que outro tipo de palestra poderia ser? – perguntou Micael. Eu soltei uma
gargalhada, então percebi que ele não estava brincando.
Arthur
revirou os olhos para mim. Eu fechei a cara para ele.
-
É claro que eu tenho interesse. Adoraria ir. – contei a
Micael.
Claro
que assistir palestras de jornalismo não era algo que eu e Arthur fazíamos
quando saiamos juntos, mas isso não significava que eu não fosse
gostar.
-
A Dra. Muzacz vai falar sobre aquele filme “Todos os homens do presidente” –
falou Micael. - É uma historia sobre dois jornalistas
que…
-
Sei, eu já ouvi falar – disse Arthur, dando um peteleco numa migalha de pão
sobre a mesa.
-
Ei, vocês dois já viram aquele novo filme sobre uma apresentadora de telejornal?
– perguntou Pérola. - Intimo e pessoal? Tem uma trilha sonora incrível com a
Celine Dion. Minha irmã comprou o cd e…
Micael
franziu a testa.
-
Dificilmente a Dra. Muzacz discutira sobre a trilha sonora de Todos os Homens do
Presidente. Ela irá analisar o tema do filme dentro do seu contexto
histórico.
-
Estou morrendo de vontade de assistir Intimo e Pessoal – falei abruptadamente,
antes que Pérola ou Arthur pudessem falar algo mais sobre a trilha sonora do
filme. Quer dizer, faça–me o favor. Eles não percebiam que Micael era um
profissional? Que a musica de um filme não interessa a uma pessoa
assim?
-
Eu também to doida pra ver – Pérola deu um sobressalto. - Vocês não querem
assistir conosco?
Eu
olhei para Micael. Ele não parecia estar entusiasmado.
Arthur
encolheu os ombros:
-
Eu não sei. Nós poderíamos, talvez.
-
Você sempre fica falando que eu tenho que conhecer a Lua – Pérola lembrou a ele.
- Essa seria a chance perfeita.
-
Que tal no sábado? – sugeri. - Cinema e Jantar? – essa seria a chance perfeita
do meu namorado e do meu melhor amigo se conhecerem melhor. Talvez Arthur e
Micael descobrissem algo em comum. Cheeseburgue. Jogos de futebol nas noites de
segunda feira. Enfim alguma coisa.
E
mais, eu conheceria Pérola. Afinal de contas, se ela faria parte da vida de
Arthur, também faria parte da minha. Gostasse ou não.
-Então,
sábado – declarou Pérola. - Tudo bem pra vocês?
-
Certo – resmungou Arthur.
Micael
balançou a cabeça e eu entendi que sim.
Um
programa com Micael e Arthur. Eu mal podia esperar.
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By : Maria Fernanda e Vithória